Estudo da OMS mostra impacto da telemedicina em pessoas com demência

Douglas baltazar • 13 de novembro de 2025

Em alguns casos, monitorização ajudou a reduzir quedas em casa

A telemedicina e a telessaúde podem transformar os cuidados de pessoas que vivem com demência e apoiar seus cuidadores. É o que aponta um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde.

A pesquisa foi conduzida pela OMS Europa, em parceria com universidades internacionais. 
Os resultados indicam que o uso de ferramentas digitais pode reduzir sintomas de depressão e ansiedade, fortalecer a saúde mental e cognitiva e aliviar o estresse dos cuidadores. 

Em alguns casos, t
ecnologias de monitorização remota ajudaram a diminuir em até 63% as quedas dentro de casa e a melhorar o controle de sintomas comportamentais.

A análise também demonstra que a tecnologia pode ajudar a preencher falhas que podem ocorrer nos cuidados tradicionais, geralmente feitos por meio de consultas presenciais.

Segundo a pesquisa, entre as dificuldades estão o acesso limitado a serviços, especialmente em regiões afastadas. 

O relatório alerta, no entanto, para alguns desafios no uso das ferramentas digitais, como o cansaço e a frustração relatados por usuários idosos, que geralmente têm menos familiaridade com a tecnologia.

A demência, cuja forma mais comum é a doença de Alzheimer, responsável por até 70% dos casos, é hoje a sétima principal causa de morte no mundo e uma das principais causas de incapacidade entre idosos.

A análise incluiu quase 100 revisões científicas e 3 mil estudos.

COMPARTILHE:

Por Douglas baltazar 13 de novembro de 2025
Ouça a reportagem!

Ouça a notícia completa