‘Dia D’ da Operação Rastreio prende mais de 200 pessoas no estado do Rio

Força-tarefa da Polícia Civil intensifica combate a roubos, furtos e receptação de celulares

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quinta-feira (23) o ‘Dia D’ da Operação Rastreio, considerada a maior ofensiva já realizada no estado contra roubo, furto e receptação de celulares. As equipes estão nas ruas desde as primeiras horas do dia para cumprir mandados, prender envolvidos e recuperar aparelhos provenientes de crimes.
De acordo com balanço parcial divulgado pela corporação, nas últimas 24 horas foram registradas 225 prisões e 3.646 celulares apreendidos em diversas regiões do estado.
A segunda fase da Rastreio começou na segunda-feira, quando mais de 4.200 usuários de celulares roubados ou furtados foram intimados a entregar os dispositivos nas delegacias. O prazo estipulado foi de 72 horas, permitindo que essas pessoas evitassem responsabilização criminal.
Segundo o secretário de Polícia Civil, o objetivo é interromper toda a cadeia criminosa envolvida na circulação de aparelhos roubados. Ele destacou que o celular em posse de um receptador pode ter sido obtido de forma violenta e, portanto, é um produto de crime.
Desde a criação da Operação Rastreio, em maio, mais de 420 pessoas foram presas e 5.800 celulares apreendidos. Na convocação anterior, aproximadamente mil dos três mil usuários intimados compareceram às delegacias para devolver os dispositivos.
Um dado que chamou a atenção dos investigadores é a grande quantidade de pessoas detidas por receptação. Das prisões realizadas em etapas anteriores, 360 foram relacionadas a esse crime, representando cerca de 85% do total.
Todos os aparelhos apreendidos passam por perícia técnica. A Polícia Civil busca identificar os proprietários legítimos para devolução dos bens. Até o momento, mais de 2.800 celulares já foram restituídos aos donos.
Um importante aliado das operações é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado em julho. A ferramenta, desenvolvida pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT), permite ao cidadão armazenar o número de identificação do aparelho (IMEI) e verificar se há restrições registradas nas bases da polícia ou da Anatel. O aplicativo está disponível para download nas lojas virtuais.



